Equipamento movido a energia limpa promete transformar a agricultura com mais eficiência, sustentabilidade e segurança
A China apresentou ao mundo um trator totalmente autônomo, sem motorista, guiado por inteligência artificial, conectividade 5G e satélites de navegação. A novidade reforça a chegada da agricultura 4.0, unindo produtividade, precisão e sustentabilidade no campo.
Como funciona
O modelo mais emblemático é o ET504-H, desenvolvido em parceria entre o Centro de Inovação de Equipamentos Agrícolas da China (CHIAIC), a Universidade de Tsinghua e o grupo YTO. Ele combina células de hidrogênio e bateria de lítio, alcança até 30 km/h e possui autonomia de 4 horas, com reabastecimento de hidrogênio em apenas 3 a 5 minutos.
Entre as funções estão arar, semear, preparar o solo e operar em terrenos variados, tudo com mínima supervisão humana.
Tecnologia embarcada
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IA e big data para decisões autônomas em tempo real;
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5G para comunicação instantânea entre máquina e central de controle;
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Sistema BeiDou de navegação por satélite;
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Radar milimétrico e sensores inteligentes para operar em áreas extensas com alta precisão.
Benefícios para o campo
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Mais eficiência no uso de insumos e redução de desperdícios;
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Menor dependência de mão de obra em tarefas repetitivas;
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Sustentabilidade, com energia limpa e menor emissão de poluentes;
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Segurança, reduzindo riscos a trabalhadores.
Desafios
Apesar do potencial, a adoção ainda enfrenta barreiras: alto custo de aquisição, infraestrutura limitada de internet no campo e necessidade de suporte técnico especializado.
Impacto no Brasil
O avanço chinês serve como inspiração para o agronegócio brasileiro. Para que tratores autônomos se tornem realidade aqui, será necessário investir em conectividade rural, capacitação profissional e políticas de incentivo à inovação.
Se essas condições forem atendidas, o Brasil poderá contar, em breve, com máquinas movidas a energia limpa e conectadas por 5G, elevando a competitividade e a produtividade do setor.