A Ferrari apresentou nesta terça-feira (9) a 849 Testarossa, sucessora da SF90, em versões cupê e Spider. O superesportivo combina um motor V8 3.9 biturbo retrabalhado — capaz de entregar 830 cv — com três motores elétricos, que adicionam mais 220 cv, resultando em 1.050 cv de potência combinada.
O nome Testarossa remete ao lendário esportivo dos anos 1980 e também a uma tradição que começou em 1956, quando a Ferrari pintava de vermelho as tampas de válvulas dos motores de competição. Agora, a marca resgata essa herança em um modelo que chega ao patamar dos hipercarros.
Desempenho e eletrificação
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0 a 100 km/h em 2,3 segundos
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0 a 200 km/h em menos de 6,5 segundos
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Velocidade máxima acima de 340 km/h
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Autonomia elétrica de até 25 km com bateria de 7,45 kWh
A versão cupê se destaca pela rigidez torcional e aerodinâmica mais agressiva, enquanto a Spider vem com teto retrátil que pode ser aberto ou fechado em 14 segundos, mesmo em movimento a até 45 km/h.
Aerodinâmica e eletrônica avançada
O modelo gera 415 kg de downforce a 250 km/h, superando a SF90 Spider em 25 kg, e conta com soluções como spoiler ativo, difusores dedicados e canais de ar otimizados.
No campo da eletrônica, a Ferrari introduziu o ABS Evo em conjunto com o sistema Ferrari Intelligent Vehicle Estimator (Five), que cria um “gêmeo digital” do carro para prever reações em frenagens, acelerações e curvas antes mesmo da ação do piloto ser concluída.