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Ford anuncia recall de 850 mil veículos e admite que ainda não tem solução para o defeito

Falha em bomba de combustível pode causar parada repentina do motor; revendas estão proibidas de comercializar os carros até nova ordem

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Ford anuncia recall de 850 mil veículos e admite que ainda não tem solução para o defeito

Foto de Divulgação / Crédito: Luis Andreoli

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A montadora Ford anunciou nesta semana um megarecall envolvendo mais de 850 mil veículos por conta de uma falha na bomba de combustível que pode causar a parada repentina do motor durante a condução. O defeito representa risco grave à segurança dos ocupantes e de terceiros, e a gravidade da situação é agravada pelo fato de a empresa ainda não ter uma solução técnica definitiva para o problema.
 
Segundo dados da Administração Nacional de Segurança no Tráfego Rodoviário dos EUA (NHTSA), cerca de 844 mil unidades afetadas estão nos Estados Unidos, o que representa quase a totalidade do recall. A Ford informou que o "remédio está em desenvolvimento" e, até que a correção esteja pronta, as revendas estão proibidas de vender os modelos envolvidos — sob pena de multa de até US$ 27 mil por carro (cerca de R$ 150 mil).
 
Entenda o defeito
A falha identificada está em uma bomba de combustível de baixa pressão, que pode apresentar falhas inesperadas. Antes de uma falha total, os motoristas podem perceber sintomas como perda de potência, falhas de ignição ou funcionamento irregular do motor. No entanto, a paralisação pode ocorrer sem aviso prévio, elevando o risco de acidentes.
 
Modelos afetados pelo recall:
Ford Bronco (2021–2023)
 
Ford Explorer (2021–2023)
 
Ford F-150 (2021–2022)
 
F-250 / F-350 / F-450 / F-550 (2021–2023)
 
Ford Super Duty (2021–2023)
 
Ford Mustang (2021–2022)
 
Ford Expedition (2022)
 
Lincoln Aviator (2021–2023)
 
Lincoln Navigator (2021–2022)
 
Notificação e incerteza
A Ford planeja enviar duas notificações aos proprietários: a primeira informando sobre o problema e a segunda será enviada somente quando a solução técnica estiver pronta para ser aplicada nas concessionárias.
 
Enquanto isso, milhares de motoristas deverão decidir se continuam utilizando seus veículos, mesmo diante do risco de paralisação do motor. A fabricante ainda não definiu um cronograma para a disponibilização do reparo.

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