Documentos na China antecipam última atualização da 12ª geração, que será substituída em 2026
Arquivos protocolados no Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China (MIIT) revelaram os primeiros detalhes da reta final da 12ª geração do Toyota Corolla. Os registros mostram mudanças estruturais, motores inéditos e ajustes visuais que marcam a despedida do modelo antes da chegada da nova geração, prevista para 2026, ano em que o sedã completa 60 anos de história.
Estrutura alongada e novas dimensões
Entre as novidades está o aumento do entre-eixos para 2,75 m, incorporando soluções antes exclusivas de versões de eixo longo. Com isso, o sedã passa a medir 4.710 mm de comprimento, 1.780 mm de largura e 1.435 mm de altura. O desenho frontal adota o estilo “Hammerhead Shark”, com faróis integrados e entradas de ar redesenhadas, enquanto a traseira mantém o visual conhecido, com lanternas escurecidas e faixa contínua.
Motores e câmbio
O portfólio na China será reorganizado com três opções:
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1.5 a gasolina, três cilindros;
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1.8 híbrido (HEV);
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2.0 Dynamic Force, naturalmente aspirado, com até 178 cv e 210 Nm, associado à transmissão CVT Direct-Shift.
A suspensão segue com o arranjo McPherson na dianteira e multibraço na traseira, priorizando conforto e previsibilidade.
Estratégia no Brasil
Enquanto a China unifica motores e eixos, o mercado brasileiro segue sua própria linha. Nesta semana, a Toyota lançou o Corolla GLi Hybrid, voltado para clientes Small Business. O modelo híbrido flex promete até 30% de economia em relação às versões a combustão, com consumo urbano de 17,5 km/l e rodoviário de 15,2 km/l, segundo o INMETRO.
Com preço sugerido de R$ 189 mil e garantia estendida de até 10 anos, o sedã reforça no Brasil a estratégia de eficiência e custo total de propriedade.
Um ícone global
Desde 1966, o Corolla soma mais de 50 milhões de unidades vendidas em 12 gerações. No Brasil, consolidou-se como referência no segmento médio, com produção nacional e pioneirismo no híbrido flex.