Lançado em 1968, o Chevrolet Opala uniu elegância e desempenho e se tornou um dos carros mais icônicos do Brasil. Relembre sua trajetória.
                            
                                
                                
	Opala: o Chevrolet que virou lenda nas ruas brasileiras
	Poucos carros evocam tanta memória e emoção entre os entusiastas quanto o Chevrolet Opala. Lançado em 1968, o modelo foi o primeiro carro de passeio da General Motors do Brasil, e logo se tornou um marco da indústria nacional, combinando a robustez americana com um estilo adaptado ao gosto brasileiro.
	 
	Produzido até 1992, o Opala atravessou décadas com uma legião de fãs — de motoristas comuns a autoridades e até personagens de novelas e filmes. Com carrocerias sedã, cupê e perua, o modelo foi símbolo de status, desempenho e confiabilidade.
	 
	
		Inspirado na Opel, mas com alma brasileira
	
		O projeto do Opala nasceu a partir do modelo Opel Rekord, da subsidiária alemã da GM, mas o carro foi amplamente modificado para atender às condições brasileiras. A primeira versão chegou com motores de 4 cilindros 2.5 e 6 cilindros 3.8, o que já o destacava em desempenho frente aos rivais da época.
	
		 
	
		Mais tarde, o motor 4.1 de seis cilindros, apelidado de "seis canecos", virou sinônimo de potência bruta, muito usado em versões esportivas como o lendário SS, lançado em 1971.
	
		 
	
		
			Elegância e respeito nas ruas
		
			Com linhas limpas, interior espaçoso e acabamento refinado, o Opala foi carro de executivo, de família e até da Polícia Federal e governo — ficou famoso por ser o carro oficial do presidente João Figueiredo. Seu sucesso foi tanto que, ao longo de 24 anos, foram produzidas mais de 1 milhão de unidades.
		
			 
		
			
				O auge com o Diplomata e o fim da produção
			
				Nos anos 1980, o Opala viveu seu auge com versões como o Diplomata e o Comodoro, que ofereciam conforto de carro de luxo. Mesmo com a chegada de concorrentes modernos, o Opala resistiu com dignidade até 1992, quando deu lugar ao Omega.
			
				 
			
				O último Opala produzido foi um Diplomata preto, que hoje faz parte do acervo histórico da GM.
			
				 
			
				
					Legado e paixão que continuam vivos
				
					Mais do que um carro, o Opala virou lenda. É presença certa em encontros de carros antigos, clubes de colecionadores e até pistas de arrancada. Sua mecânica simples e confiável, aliada ao visual atemporal, faz dele um dos modelos mais cultuados no Brasil até hoje.
				
					 
				
					Do luxo à performance, do asfalto à história: o Opala é eterno.